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o dinossauro com que começei... a fazer cartoon
(continua) Continua o escrever fora do que me propus fazer. Hoje acordei com este pensamento que poderia perfeitamente ficar só para mim. De qualquer modo existe esta vontade de dizer. Não que se cumpra uma missão, nada disso. Apenas o movimento, o que faz com que se emprestem livros e que nos deixa assim, entre o princípe das mãos vazias e uma parábola a escolher. Provávelmente tem moral. Já nem sei se felizmente ou o contrário.
Dei comigo a pensar na distorção, nas boas intenções, no enredo da educação. Escrevo sem saber exactamente onde isto vai parar. Nem se trata de arrojo, poucas pessoas lerão isto mas insisto. Porquê? Não sei mas suspeito de uma grande vontade de ouvir quem diga ou escreva o que está para além de mim até o saber. Sem dúvida que o que acabo de escrever pode ser interpretado como contradição com o belo título deste post. Mas penso que uma coisa é ser individualmente, outra coisa é passar à comunicação. Nascemos desinteressadamente do outro, precisamos dele para subsistir. Se nos forem facultadas as acções que nos permitem a sobrevivência, logo aí nos destacamos. Os que choram mais ou menos. Os que cedo aprendem o jogo do poder do afecto, ou os que pelo contrário prolongam a dormência de se bastarem a uma existência, sem mais.

o mesmo dinossauro com que começei, nos anos 86
1 Comentário so far
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ups!…acho que está a haver comunicação, li o teu monólogo, o dinaussauro do séc. passado continua muito actual, merecia uma publicação, ele aí está sem ilusões deve haver uma idade da inocência sem lugar para isso, mas parece que o pessoal rápidamente as adquire, é por isso que o “bicho” é tão simpático 🙂
Comentar por ra 19 Junho 2009 @ 1:41 am