Demoiselle d’Avion
Deixe um Comentário so far
Deixe um comentário
3 Maio 2014, 9:25 am
Filed under: Uncategorized
Filed under: Uncategorized
Onde tu és eu morro. Assim como delicadamente sabemos sonhar.
Nunca é uma palavra demasiado grande mas usamo-la como tantas outras.
O que fazemos das palavras é usá-las.
Não sei se alguma vez me ensinei a digerir o tempo, a subsistir à capacidade de calendarizar.
Escrever pode entreter a dor mas eu não tenho uma ambição tão grande.
Se cultura é prazer em desconversar ou ligação umbilical do intelecto;
Não desfaz a condição de nados mortos como irmãos.
E se civilização se deixa definir na capacidade de encontrar beleza na dor.
Percebo que quem reza, impede assim, que nasça outro poema.
Adriane Dédeche, Pacotilha Desencantada, 1956 edições Trouvable
Deixe um Comentário
Deixe um Comentário so far
Deixe um comentário