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Tenho as mãos frias, pensou a Mãe que de tão jovem apenas a preocupava querer tocar o Menino.
É a minha lã que ao condensar o Caminho se dá agora em calor, pensou o pequeno Burro do Presépio.
Estranhava a lentidão com que dentro de mim ruminava as ervas. Agora acertou-se o Tempo. Disse a vaca do Presépio.
Chorei ao se ter quebrado a flauta, com ela conseguia subir ao céu. Depois ouvi o vento, a chuva e neles a Esperança da ante voz da Primavera. Disse o Pastor
O pequeno Riacho, por um breve instante, olhou pela primeira vez a Fonte.
O Céu moveu-se e suspirou, dando às estrelas a consciência da Luz.
José sentou-se com a delicadeza de um junco. E muitos reconheceram o Silêncio que a todos serviu de Fundo.
Uma rã coaxou enquanto pássaros cantaram. E não foi assinalada a estranheza do Momento mas a Beleza do Encontro.
Uma unha de um felino escolheu não avançar.
O barro tornou-se em si Possibilidade e o Céu desceu.
” Se o meu Pai ainda fosse capaz de inventar as tardes
todos os médicos seriam curados.”
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