Maria João Worm


O Tempo de Planck
10 Dezembro 2015, 12:24 am
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Diniz Conefrey

Imagem gentilmente cedida pela Tate Gallery

Como li pareceu-me que no princípio seria o ínfimo e nesse lugar todas as partículas eram incaracterísticas, no sentido de não haver confronto entre elas.

Sujeitas pelo exterior a uma mudança, elas terão seguido a sobrevivência transformando-se segundo o momento e o potencial que então se revelou. Assim cada uma se tornou um caso e existe pela primeira vez a individuação. Cada expressão de vida não é consciente mas ocorre dessa necessidade ou impulso de sobreviver.

Com características diferenciadas, juntam-se com outras afins, ou repelem outras. Criam-se grupos. Cria-se movimento, confronto. Uma malha, uma tessitura, que acolhe seres diferenciados, o que abre o movimento do tempo: Impermanência e perpetuação como resposta.

Começa a escrita ou seja o registo de uma assinatura em cada pequeno ser individual. E a continuidade de cada conjunto de características. Pelo simples sentido da atracção, reconhecimento, e ou repulsa, por aversão ao desconhecido.

E assim fomos expulsos do Paraíso.

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